sexta-feira, 26 de setembro de 2014


Aécio vai priorizar investimentos em infraestrutura e crescimento no Sul

Durante agenda em Porto Alegre (RS), na manhã desta quinta-feira (25/09), o candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou que em seu governo os investimentos em infraestrutura e crescimento serão prioridade na região Sul do país. Aécio detalhou propostas que incluem a ampliação da estrutura portuária, a garantia da competitividade aos pequenos produtores e a simplificação do sistema tributário.

“Investimentos em infraestrutura e crescimento são sempre uma prioridade para o Sul. Temos que ampliar os nossos portos. O porto do Rio Grande do Sul será um compromisso efetivo nosso. Vamos concluir as obras que esse governo adiou permanentemente, e a ponte do Rio Guaíba é um desses exemplos. O que é essencial é que nós vamos garantir a competitividade para quem produz aqui, com um sistema tributário muito mais simplificado do que o atual, com uma logística muito mais eficiente, e com a abertura de novos mercados mundo afora”, afirmou.

Para Aécio, o comércio exterior brasileiro “se fechou”, é refém de uma política ideológica.

“Enquanto o mundo avança, o Brasil está paralisado. Vamos garantir mais investimentos em inovação. O que falta, o que inibe a competitividade, não é o trabalho de quem está no campo ou mesmo na indústria, é o Custo Brasil, e eu vou declarar guerra ao Custo Brasil a partir do primeiro dia do meu governo”, salientou.

Aliança

Ao lado da candidata ao governo do Rio Grande do Sul Ana Amélia Lemos (PP), do deputado federal Nelson Marchezan e do prefeito de Pelotas (RS), Eduardo Leite, ambos do PSDB, Aécio destacou que a aliança entre sua candidatura e a de Ana Amélia representa uma mudança profunda no padrão a que o Brasil foi submetido ao longo dos últimos 12 anos de governo petista.

“A eleição da Ana Amélia tem um significado que vai além das fronteiras do Rio Grande do Sul. Da mesma forma que nós queremos a gestão do Estado, a eficiência da máquina pública versus a gastança, que talvez seja o principal marco desse governo, os brasileiros acompanham a mudança profunda que significa Ana Amélia para o Rio Grande do Sul”, afirmou ele.

Aécio ressaltou estar confiante no resultado das urnas no próximo dia 5. “Tenho certeza que a minha vitória será a sua vitória, porque tenho compromisso com a agenda da Federação, que esse governo federal abandonou e desprezou. No meu governo, vamos dar prioridade absoluta à Federação”, observou, assumindo o compromisso de tirar do papel a renegociação da dívida dos Estados.

Propostas

Em entrevista à imprensa, Aécio se comprometeu a ser “o presidente da ordem”, garantindo uma política de segurança pública que permita às famílias mais tranquilidade, além de segurança jurídica a quem produz no campo. “Vou ser o presidente da descentralização, presidente que vai permitir aos municípios e aos Estados enfrentarem com melhores condições as questões da saúde, relativas à educação e à segurança pública. Vou encerrar o ciclo de governo que aí está para iniciar um outro, onde a decência e a eficiência possam caminhar juntas”, apontou.

O candidato da Coligação Muda Brasil afirmou ainda que sua campanha não pretende fazer críticas pessoais a quem quer que seja. “Mas a crítica política, a cobrança da coerência, eu farei, porque a nossa candidatura é uma candidatura a favor do Brasil”.

Aécio reiterou que o momento político atual não é para riscos nem novas experiências. “Nós não podemos correr o risco de estarmos, daqui a quatro anos, lamentando outra frustração de alguém que, como a atual presidente da República, também aprende no exercício do cargo. Presidência não é lugar para aprendizado de administração pública. Estamos oferecendo ao Brasil a nossa experiência, os quadros mais qualificados da gestão pública brasileira, para que o Brasil entre em um ciclo de crescimento, de geração de emprego e de melhoria nos nossos indicadores sociais”, afirmou.

Previdência Social

Aécio destacou que mantém sua posição sobre a necessidade de estudar alternativas para substituir o fator previdenciário. Ele lembrou que essa posição é a mesma que defende desde o início da campanha eleitoral – buscar uma alternativa, discutida diretamente com as centrais sindicais.

“Estamos propondo também algumas variáveis no reajuste do aposentado como, por exemplo, você calcular o custo da cesta de medicamentos utilizadas pelos aposentados. Com a média dessa cesta de medicamentos, você poderia dar um reajuste para os aposentados e incorporar também a variação do aumento dos medicamentos. O que nós vamos ter é uma conversa muito franca a partir da percepção de que a perda dos aposentados brasileiros não pode continuar dessa forma”, completou.






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