Minas Gerais cumpre antes as metas estabelecidas pela ONU
Publicado em 17 de Agosto de 2014 03h00
No ano 2000, 191 nações, entre elas o Brasil, assinaram um documento chamado Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), com metas de melhoria dos indicadores sociais, de saúde, meio ambiente e educação. As metas deveriam ser alcançadas até o ano de 2015, a partir de níveis identificados nesses mesmos indicadores em 1990.Em Minas Gerais, praticamente todas as metas foram cumpridas antes e novos desafios foram estabelecidos. Em cerimônia realizada no dia 11 de julho de 2012, o coordenador do Sistema das Nações Unidas no Brasil, Jorge Chediek, afirmou: “Hoje é um dia histórico paras as Nações Unidas. Durante anos, a missão da ONU foi promover os Objetivos do Milênio entre as nações para construir um mundo melhor. Hoje, o que vemos em Minas é que, pela primeira vez, metas ainda mais ousadas estão sendo estabelecidas. É o primeiro ente – entre Estados, províncias e países – no mundo a assumir essa postura”.
E disse também: "Aos olhos das Nações Unidas, o Estado de Minas Gerais hoje é um exemplo bem sucedido para todos os países, de como é possível promover crescimento econômico e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade de vida da população. São experiências a serem compartilhadas com outras nações”.
Obras de Dilma e do PT são para inglês ver (ou cubano usufruir)
A única obra de grande impacto que Dilma pode se orgulhar de ter inaugurado em sua gestão não fica no Brasil. Fica em Cuba. O porto de Mariel, ultramoderno, foi construído a 40 km de Havana, e a conta foi quase toda paga pelos brasileiros. O Brasil emprestou cerca de R$ 2 bilhões para ilha de Fidel Castro. Uma parte do dinheiro foi a fundo perdido, o que significa que Cuba nem precisa se preocupar em pagar.
Não bastasse isso, o acordo foi feito do jeito que políticos pouco afeitos à transparência, como os ditadores de Cuba e seus admiradores do PT, gostam. O governo Dilma tornou secretos todos os documentos que tratam da transferência de dinheiro a Cuba. O conteúdo dos papeis só poderá ser conhecido em 2027.
O aporte anual de dinheiro que o governo do PT fez em Cuba é 15 vezes maior do que todos os investimentos federais realizados em portos brasileiros no ano passado. Num ranking de qualidade do setor portuário, feito em 2009, o Brasil ocupa o 123º lugar entre 134 países.
O Porto de Santos, o principal do país e o maior da América Latina, está assoreado, o que impede que os cargueiros de última geração, que necessitam de profundidades superiores a 14 metros, atraquem no terminal. No ano passado, uma safra recorde de grãos causou fila de espera média de uma semana para os navios atracarem e congestionamento de 20 km nas rodovias de acesso. Um verdadeiro caos. Por que acontece isso? Um dos principais motivos é que só 13% da carga do porto de Santos é transportada por trens, que atingem velocidade média de 23 km/h – os vagões americanos de carga circulam a 80 km/h.
Mas onde estão as ferrovias prometidas pelo PAC? Atrasadas, é claro. A Ferrovia Norte-Sul deveria estar pronta em 2010, com 4.100 km ligando o Pará ao Rio Grande do Sul. No entanto apenas 700 km, entre as cidades de Açailândia, no Maranhão, e Palmas, no Tocantins, estão de fato em funcionamento. Em maio, a presidente inaugurou trecho de 780 km entre Palmas e Anápolis, mas ele não terá em 2014 nenhum impacto no transporte de carga do país. Falta tudo na ferrovia, até trilho. Alguns trechos, antes mesmo de ficarem prontos, já se transformaram em ruína, com mato e erosão.
Também estão atrasadas as obras das ferrovias Transnordestina, cortando o Piauí, o Ceará e Pernambuco, e primeira fase da Ferrovia Oeste-Leste, na Bahia.
Outras obras
A transposição do Rio São Francisco deveria ficar pronta em 2010, mas hoje, quatro anos depois, tem só metade das obras concluídas. Nenhum dos lotes que compõem a transposição está 100% pronto. O mais próximo do término, com somente 16 km, está 87% concluído. Mesmo assim, a presidente Dilma decidiu inaugurar trechos em ato realizado em maio de 2014. O custo da obra quase dobrou: saltou dos R$ 4,5 bilhões R$ 8,2 bilhões.
A duplicação de mais de mil quilômetros da BR-101, uma das mais importantes rodovias brasileiras, foi dividida em cinco grandes grupos. Todos tiveram seus prazos e investimentos alterados diversas vezes. O conjunto todo ficará com sobrepreço de quase R$ 3 bilhões.
Também estão atrasadas as obras das refinarias de petróleo Abreu e Lima, em Pernambuco, Premium I, no Maranhão, e Premium II, no Ceará. A Abreu e Lima, que deveria estar pronta em 2010, viu sua planilha de custos saltar de R$ 4 bilhões para R$ 35,8 bilhões, tornando-se a refinaria mais cara já feita até hoje em todo o mundo.
Nas obras mais urgentes para a população, o descaso é o mesmo. No governo Dilma, só 12% das 31.181 obras cadastradas no eixo Comunidade Cidadã foram finalizadas. Aí estão incluídas 6 mil creches, 8.600 Unidades Básicas de Saúde e 500 Unidades de Pronto Atendimento. Destas últimas, só 23 foram entregues. Dos R$ 23 bilhões previstos para essas obras, Dilma só investiu R$ 4,5 bilhões. Nove entre cada dez obras de saneamento previstas no PAC não foram concluídas.
Das quase 50 mil obras e empreendimentos que integram o PAC 2, só 5.833 (11,6%) estavam concluídas ou em operação após três anos e três meses de início do programa. O orçamento de 12 das principais megaobras aumentou R$ 42,7 bilhões. E o que é pior: mais da metade das obras (53%) nem sequer saiu do papel.
Outro dado que deixa evidente que o PAC nada mais é do que uma jogada de marketing: a taxa de investimento em infraestrutura no país não se moveu. Em 2002 era de 1,2% do PIB. Caiu para 0,8% em 2007 e retornou a 1,2% em 2010. Em 2013, foi reduzida a 1,01% do PIB, excetuando-se os subsídios ao programa Minha Casa Minha Vida.
Em entrevista concedida ontem ao Jornal Nacional, da Rede Globo, a presidente Dilma se viu obrigada a admitir que a situação da saúde no país, após 12 anos de governo do PT, não pode ser considerada minimamente razoável.
Não havia outra coisa a dizer. Se tentasse maquiar a realidade, a presidente passaria vergonha. Todo mundo sabe que a saúde vai mal. Muito mal. Segundo pesquisa do Datafolha, hoje ela é apontada por 45% da população como principal problema do país. Em 2003, primeiro ano do PT no comando do país, somente 6% diziam isso.
O fato é que, em relação à saúde, o PT em geral e Dilma em particular abandonaram os brasileiros à própria sorte. A começar pela falta de investimento no setor. No ano 2000, na gestão Fernando Henrique, a União contribuía com quase 60% (para ser exato, 59,8%) dos gastos com saúde pública em todo o país. O percentual caiu ano a ano durante as gestões Lula e Dilma e em 2012 foi de apenas 44% do total. No Canadá, os gastos do governo federal são 70% do total. Na Argentina, 61%. A média mundial é de 59%.
Os países do mundo todo dedicam em média 15,2% de seus orçamentos anuais à saúde. No Brasil, o PT dedica exatamente a metade: 7,6%. Não bastasse reservar pouco dinheiro, o governo nem sequer investe toda a quantia que deveria aplicar na área. Entre 2011 e 2013, Dilma deixou de investir R$ 19,2 bilhões da verba previamente destinada à saúde.
Infelizmente, o PT barrou no Congresso todas as tentativas de alocar mais verba para a saúde. Programas realmente vitoriosos e que estão longe de ser uma jogada de marketing, como o Saúde da Família, foram praticamente deixados de lado. Entre 1995 e 2002, o PSF expandiu-se à taxa de 63% por ano. De 2003 a 2011, cresceu 7% por ano. Hoje, enfraquecido, o programa mal consegue cobrir metade da população brasileira. É uma pena, porque em municípios brasileiros atendidos pelo PSF, a mortalidade por doenças cardíacas caiu 21% entre 2000 e 2009.
Numa área tão sensível como a saúde, em que a má gestão e os desmandos são ainda mais graves por afetarem diretamente a chance de cada cidadão viver bem, o PT não corta somente verbas. Nos últimos quatro anos, foram extintos 13 mil leitos hospitalares da rede pública do SUS.
A tabela do SUS não sofre reajuste linear há muitos anos. Por uma consulta médica hoje pagam-se tão somente R$ 10. Resultado: a maioria das 2.100 Santas Casas do país, que atendem gratuitamente 3 milhões de pessoas pelo SUS, está atolada em dívidas. Algumas já estão recusando pacientes.
Enquanto isso, Dilma se limita a importar mais médicos, porém com regras definidas por Cuba. O Brasil precisa de mais médicos, sejam brasileiros ou estrangeiros. Mas também precisa de mais recursos, mais hospitais, mais unidades de saúde, mais equipamentos e sobretudo mais vontade política de realmente enfrentar os problemas que afligem milhões de brasileiros.
Como Dilma só entregou 23 das 500 novas Unidades de Pronto Atendimento que prometeu, ela não poderia mesmo dizer outra coisa senão que a saúde do Brasil, sob o governo do PT, está longe de ser minimamente razoável.
A transposição do Rio São Francisco deveria ficar pronta em 2010, mas hoje, quatro anos depois, tem só metade das obras concluídas. Nenhum dos lotes que compõem a transposição está 100% pronto. O mais próximo do término, com somente 16 km, está 87% concluído. Mesmo assim, a presidente Dilma decidiu inaugurar trechos em ato realizado em maio de 2014. O custo da obra quase dobrou: saltou dos R$ 4,5 bilhões R$ 8,2 bilhões.
A duplicação de mais de mil quilômetros da BR-101, uma das mais importantes rodovias brasileiras, foi dividida em cinco grandes grupos. Todos tiveram seus prazos e investimentos alterados diversas vezes. O conjunto todo ficará com sobrepreço de quase R$ 3 bilhões.
Também estão atrasadas as obras das refinarias de petróleo Abreu e Lima, em Pernambuco, Premium I, no Maranhão, e Premium II, no Ceará. A Abreu e Lima, que deveria estar pronta em 2010, viu sua planilha de custos saltar de R$ 4 bilhões para R$ 35,8 bilhões, tornando-se a refinaria mais cara já feita até hoje em todo o mundo.
Nas obras mais urgentes para a população, o descaso é o mesmo. No governo Dilma, só 12% das 31.181 obras cadastradas no eixo Comunidade Cidadã foram finalizadas. Aí estão incluídas 6 mil creches, 8.600 Unidades Básicas de Saúde e 500 Unidades de Pronto Atendimento. Destas últimas, só 23 foram entregues. Dos R$ 23 bilhões previstos para essas obras, Dilma só investiu R$ 4,5 bilhões. Nove entre cada dez obras de saneamento previstas no PAC não foram concluídas.
Das quase 50 mil obras e empreendimentos que integram o PAC 2, só 5.833 (11,6%) estavam concluídas ou em operação após três anos e três meses de início do programa. O orçamento de 12 das principais megaobras aumentou R$ 42,7 bilhões. E o que é pior: mais da metade das obras (53%) nem sequer saiu do papel.
Outro dado que deixa evidente que o PAC nada mais é do que uma jogada de marketing: a taxa de investimento em infraestrutura no país não se moveu. Em 2002 era de 1,2% do PIB. Caiu para 0,8% em 2007 e retornou a 1,2% em 2010. Em 2013, foi reduzida a 1,01% do PIB, excetuando-se os subsídios ao programa Minha Casa Minha Vida.
Dilma e o PT viraram as costas para a saúde
19 de agosto de 2014 Email Share
Em entrevista concedida ontem ao Jornal Nacional, da Rede Globo, a presidente Dilma se viu obrigada a admitir que a situação da saúde no país, após 12 anos de governo do PT, não pode ser considerada minimamente razoável.
Não havia outra coisa a dizer. Se tentasse maquiar a realidade, a presidente passaria vergonha. Todo mundo sabe que a saúde vai mal. Muito mal. Segundo pesquisa do Datafolha, hoje ela é apontada por 45% da população como principal problema do país. Em 2003, primeiro ano do PT no comando do país, somente 6% diziam isso.
O fato é que, em relação à saúde, o PT em geral e Dilma em particular abandonaram os brasileiros à própria sorte. A começar pela falta de investimento no setor. No ano 2000, na gestão Fernando Henrique, a União contribuía com quase 60% (para ser exato, 59,8%) dos gastos com saúde pública em todo o país. O percentual caiu ano a ano durante as gestões Lula e Dilma e em 2012 foi de apenas 44% do total. No Canadá, os gastos do governo federal são 70% do total. Na Argentina, 61%. A média mundial é de 59%.
Os países do mundo todo dedicam em média 15,2% de seus orçamentos anuais à saúde. No Brasil, o PT dedica exatamente a metade: 7,6%. Não bastasse reservar pouco dinheiro, o governo nem sequer investe toda a quantia que deveria aplicar na área. Entre 2011 e 2013, Dilma deixou de investir R$ 19,2 bilhões da verba previamente destinada à saúde.
Infelizmente, o PT barrou no Congresso todas as tentativas de alocar mais verba para a saúde. Programas realmente vitoriosos e que estão longe de ser uma jogada de marketing, como o Saúde da Família, foram praticamente deixados de lado. Entre 1995 e 2002, o PSF expandiu-se à taxa de 63% por ano. De 2003 a 2011, cresceu 7% por ano. Hoje, enfraquecido, o programa mal consegue cobrir metade da população brasileira. É uma pena, porque em municípios brasileiros atendidos pelo PSF, a mortalidade por doenças cardíacas caiu 21% entre 2000 e 2009.
Numa área tão sensível como a saúde, em que a má gestão e os desmandos são ainda mais graves por afetarem diretamente a chance de cada cidadão viver bem, o PT não corta somente verbas. Nos últimos quatro anos, foram extintos 13 mil leitos hospitalares da rede pública do SUS.
A tabela do SUS não sofre reajuste linear há muitos anos. Por uma consulta médica hoje pagam-se tão somente R$ 10. Resultado: a maioria das 2.100 Santas Casas do país, que atendem gratuitamente 3 milhões de pessoas pelo SUS, está atolada em dívidas. Algumas já estão recusando pacientes.
Enquanto isso, Dilma se limita a importar mais médicos, porém com regras definidas por Cuba. O Brasil precisa de mais médicos, sejam brasileiros ou estrangeiros. Mas também precisa de mais recursos, mais hospitais, mais unidades de saúde, mais equipamentos e sobretudo mais vontade política de realmente enfrentar os problemas que afligem milhões de brasileiros.
Como Dilma só entregou 23 das 500 novas Unidades de Pronto Atendimento que prometeu, ela não poderia mesmo dizer outra coisa senão que a saúde do Brasil, sob o governo do PT, está longe de ser minimamente razoável.
Minas é exemplo mundial de boa gestão
12 de agosto de 2014 Email Share
Em entrevista ontem ao Jornal Nacional, da Rede Globo, o candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, disse que Minas Gerais é um Estado visto por organizações internacionais como modelo a ser seguido dentro e fora do Brasil, devido a um programa que uniu sensibilidade social e gestão profissional. Aécio citou o Banco Mundial, que sempre reconheceu isso.
De fato, o Banco Mundial não apenas reconheceu como estudou a fundo o modelo implantado por Aécio Neves à frente do governo mineiro e o apresentou como exemplo inspirador para Estados, províncias e países do mundo inteiro. Não foi apenas o Banco Mundial. A ONU e até mesmo a toda poderosa Secretaria do Tesouro dos Estados Unidos já voltaram seus olhos para o sucesso de Minas.
O que primeiro chamou a atenção foi Aécio ter zerado o déficit do Estado com pouco mais de um ano de governo. Antes, Minas apresentava déficit orçamentário de R$ 2,4 bilhões por ano. Todo mês, fechava suas contas devendo R$ 200 milhões. Após as reformas, o déficit foi zerado. A folha de pagamento de pessoal comprometia 74% da receita líquida do Estado. Caiu para 59%. E mais: ao estabelecer metas para os servidores, inclusive os da área fiscal, o governo obteve um acréscimo de 17% na arrecadação, sem aumentar os impostos.
Os resultados dessas e de outras medidas na economia foram surpreendentes. Entre todos os Estados do país, Minas foi o que mais aumentou sua participação no PIB nacional. As exportações de Minas cresceram mais de 300% com Aécio. Foi o segundo Estado do país que mais exportou e o primeiro no ranking da balança comercial. Minas criou 1,5 milhão vagas de trabalho, e a taxa de desemprego caiu 34% no Estado, uma queda bem maior do que a registrada no Brasil como um todo.
Em julho de 2007, o então secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, esteve em Minas Gerais para conhecer o modelo de gestão pública implantado pelo então governador Aécio Neves. O que chamava a atenção, além do fim do déficit, era a forma pela qual Aécio desburocratizou a administração. Ele extinguiu 43 órgãos e 3 mil cargos de confiança e reduziu o número de secretarias de 21 para 15. Um ano depois, em 2008, o Banco Mundial apresentou em Washington, D.C. o modelo de gestão de Aécio como exemplo a ser seguido por países e Estados de todo o mundo.
Os resultados positivos não foram somente na economia. Minas foi o primeiro Estado do Mundo a cumprir as metas estabelecidas pela ONU nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. São metas de melhoria de indicadores sociais, de saúde, meio ambiente e educação reunidas num documento assinado no ano 2000 por 191 nações, entre elas o Brasil. O prazo para alcançar as metas é o ano de 2015. Minas, no entanto, já alcançou praticamente todas e estabeleceu novas metas ainda mais desafiadoras.
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Em entrevista ontem ao Jornal Nacional, da Rede Globo, o candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, disse que Minas Gerais é um Estado visto por organizações internacionais como modelo a ser seguido dentro e fora do Brasil, devido a um programa que uniu sensibilidade social e gestão profissional. Aécio citou o Banco Mundial, que sempre reconheceu isso.
De fato, o Banco Mundial não apenas reconheceu como estudou a fundo o modelo implantado por Aécio Neves à frente do governo mineiro e o apresentou como exemplo inspirador para Estados, províncias e países do mundo inteiro. Não foi apenas o Banco Mundial. A ONU e até mesmo a toda poderosa Secretaria do Tesouro dos Estados Unidos já voltaram seus olhos para o sucesso de Minas.
O que primeiro chamou a atenção foi Aécio ter zerado o déficit do Estado com pouco mais de um ano de governo. Antes, Minas apresentava déficit orçamentário de R$ 2,4 bilhões por ano. Todo mês, fechava suas contas devendo R$ 200 milhões. Após as reformas, o déficit foi zerado. A folha de pagamento de pessoal comprometia 74% da receita líquida do Estado. Caiu para 59%. E mais: ao estabelecer metas para os servidores, inclusive os da área fiscal, o governo obteve um acréscimo de 17% na arrecadação, sem aumentar os impostos.
Os resultados dessas e de outras medidas na economia foram surpreendentes. Entre todos os Estados do país, Minas foi o que mais aumentou sua participação no PIB nacional. As exportações de Minas cresceram mais de 300% com Aécio. Foi o segundo Estado do país que mais exportou e o primeiro no ranking da balança comercial. Minas criou 1,5 milhão vagas de trabalho, e a taxa de desemprego caiu 34% no Estado, uma queda bem maior do que a registrada no Brasil como um todo.
Em julho de 2007, o então secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, esteve em Minas Gerais para conhecer o modelo de gestão pública implantado pelo então governador Aécio Neves. O que chamava a atenção, além do fim do déficit, era a forma pela qual Aécio desburocratizou a administração. Ele extinguiu 43 órgãos e 3 mil cargos de confiança e reduziu o número de secretarias de 21 para 15. Um ano depois, em 2008, o Banco Mundial apresentou em Washington, D.C. o modelo de gestão de Aécio como exemplo a ser seguido por países e Estados de todo o mundo.
Os resultados positivos não foram somente na economia. Minas foi o primeiro Estado do Mundo a cumprir as metas estabelecidas pela ONU nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. São metas de melhoria de indicadores sociais, de saúde, meio ambiente e educação reunidas num documento assinado no ano 2000 por 191 nações, entre elas o Brasil. O prazo para alcançar as metas é o ano de 2015. Minas, no entanto, já alcançou praticamente todas e estabeleceu novas metas ainda mais desafiadoras.
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